Na última semana, dois trabalhadores sofreram um grave acidente na sede da Cocamar, em Maringá, e perderam suas vidas. Após a explosão do tanque em que trabalhavam na estação de tratamento de efluentes da cooperativa, eles morreram na hora.
Os dois trabalhadores eram prestadores de serviço, ou seja, trabalhavam para outra empresa que foi contratada pela Cocamar para realizar um serviço. As duas vítimas estavam montando uma estrutura na parte industrial da cooperativa e no momento que utilizaram a solda em um tanque de biodiesel, este explodiu de maneira violenta e fatal. A causa do acidente está sendo investigada por autoridades e pela própria empresa.
Nosso intuito com este texto não é culpabilizar a empresa, mas apenas refletir: quem é responsável pela segurança dos trabalhadores em um contrato terceirizado?
Empregados terceirizados sempre passam por “perrengues” no exercício de suas funções e nos locais onde são designados para trabalhar. A Sanepar atualmente tem a seu serviço centenas de funcionários terceirizados que passam por situações bastante difíceis, em que precisam trabalhar mesmo doentes, porque caso faltem no trabalho (mesmo com apresentação de atestado médico) têm o dia descontado.
Por terem contratos mais frágeis que os saneparianos, estes trabalhadores também não costumam ficar muito tempo na empresa, o que impede que adquiram experiência e conheçam a fundo sua função e seu local de trabalho. Essa situação torna estes empregados muito mais suscetíveis a acidentes.
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O Sindaen realizou nesta sexta-feira, 20, nas cidades de Campo Mourão, Maringá, Paranavaí, e Umuarama a assembleia de apreciação do Plano de Demissão Voluntária (PDV